O império contra-ataca
Roma – Roma está sempre ali, gritando, exigindo atenção. Não é possível caminhar por suas ruas ou calçadas sem que, a cada passo, a alma da cidade se faça presente. Certamente isso se deve em parte ao fato de eu ser turista, mas tenho certeza de que essa sensação está presente mesmo nas pessoas que nasceram na cidade.
Para onde quer que se olhe, obras de arte espocam na retina fazendo com que depois de algum tempo, a beleza elegante e inequívoca das esculturas renascentistas se torne algo corriqueiro. Mas não é. O paralelepípedo onde você tropeça ao passar da faixa de pedestres para a calçada provavelmente já estava ali quando Michelângelo ainda usava fraldas, e ensaiava suas obras primas esculpindo na papinha de bebê.
Tudo é história, tudo é único e singular, e tudo parece remeter ao tempo em que se comandava o mundo daquela cidade. Os romanos sabem disso e a cada gesto fazem questão de deixar claro que são os habitantes da sede do extinto império romano. Aliás, a julgar por sua altivez prepotente, para um número considerável de romanos, o império ainda não acabou.
Hotel é hotel…. mas quando a gente se instala numa casa,de um país diferente a sensação é muito engraçada. Está num lugar onde as pessoas falam outra língua que temos a maior dificuldade em entender e vamos até a padaria comprar pão leite geleia… Tudo igual e tudo diferente.
Esse último texto ficou muito curto. Faça o favor de escrever mais para os felizardos frequentadores deste bleorgh se deleitarem… gostei da papinha!!!
É, não é o caso de elogiar no fim de cada texto, mas é uma absoluta delícia ler qualquer coisa que Tomas escreve. Esse sobre Roma está particularmente bom. Parabéns a ele.
Rosinha, você por aqui? Quanta honra!